BNCC fala de Conhecimento. Muito além do conteúdo dos livros, há o conhecimento e a leitura de mundo, o quão pertinente e significativo há no processo de “ensinagem” e aprendizagem? O que eu ofereço de oportunidade para que o meu aluno seja  capaz de desenvolver o pensamento crítico, científico e criativo? Se desejamos ampliar seu repertório cultural, por quê então não embarcar na aventura de fruir arte, produzir, repensar e deixar que a este universo do sensível nos toque? A arte tem potencial para ampliar a capacidade de expressão e comunicação. Como desenvolver uma comunicação efetiva e afetiva, criativa e empática?

Nossos alunos já têm afinidade natural com as tecnologias e a cultura digital. Como aprender a usar isso em favor da aprendizagem? Afinal estamos falando em formação de pessoas. Seres que se preparam a cada dia para construir seu próprio caminho de vida. Conseguirão êxito sem saber quem são e onde querem chegar? Mais ainda, sem traçar um projeto de vida, com objetivos claros, métodos e técnicas, estudos e pesquisa, experiências e planejamento? Como auxiliá-los para que aprendam a desenvolver uma argumentação sólida e consistente diante dos desafios da vida?  A grande questão não é responder perguntas, é fazer perguntas e mergulhar na busca pelas respostas. E as primeiras perguntas definem todo o traçado do projeto de vida: Quem sou eu? Qual o meu tesouro interior? O que eu sei fazer de melhor? Como melhorar o que eu não sei? A chave é o autoconhecimento. Tomando consciência de si, o aluno será capaz de ver o outro. Ver de verdade, com todas as suas nuances, diferenças, semelhanças, necessidades e particularidades. Só assim será capaz de desenvolver empatia e cooperação. A partir do momento em que o ser é capaz de lançar este olhar humano sobre o outro, é que consegue pensar em ações que favoreçam uma coletividade do qual ele faz parte, desenvolvendo o senso de responsabilidade e cidadania.